Grand Round - Sessão de Relato de Caso Oral


Código

GR24

Área Técnica

Trauma/Urgências

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão/HU/UFMA

Autores

  • BRUNNA ALINE MUNIZ SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • RENATO EZON ALVES PINTO FERRAZ (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOSÉ BONIFÁCIO BARBOSA JUNIOR (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ENXERTO DE ESCLERA PARA TRATAMENTO DE AFINAMENTO ESCLERAL CAUSADO POR RHINOSPORIDIUM SEEBERI NO HU-UFMA

Objetivo

Relatar o caso de um paciente com afinamento escleral superior causado por Rhinosporidium seeberi, confirmado com exame anatomopatológico e seu tratamento com enxerto de esclera no Serviço de Oftalmologia do HU-UFMA.

Relato do Caso

Paciente, 22 anos, masculino, pescador, dá entrada no ambulatório de oftalmologia do HUUFMA no dia 25/04/2024 com história de surgimento de nodulação em olho direito (OD) de caráter progressivo há 01 ano. Nega trauma. Ao exame: AVCC de 20/30 em OD e 20/20 em OE. À biomicroscopia apresenta em OD lesão conjuntival em região superior, com aspecto moriforme, vascularizada, sem limites definidos, associada à área de afinamento escleral medindo 4x14 mm (VXH), com prolapso do tecido uveal. Restante do exame biomicroscópico normal em OD. OE sem alterações. À fundoscopia ambos os olhos apresentavam-se sem alterações. Biópsia de lesão conjuntival realizada no dia 02/05/2024 demonstrou em lâmina histológica diversos esporângios envoltos por infiltrados linfohistioplasmocitários, confirmando o diagnóstico de rinosporidiose ocular. Realizada ressecção cirúrgica completa da lesão com cauterização de margens no dia 11/07/2024. O paciente foi submetido a enxerto de esclera para tratamento do afinamento escleral no dia 21/01/2025, evoluindo em pós operatório do dia 03/02/2025 com conjuntiva levemente hiperemiada, enxerto escleral normoposicionado e pontos coaptados. Paciente segue em acompanhamento ambulatorial de rotina sem falência do enxerto.

Conclusão

A rinosporidiose ocular é uma infecção fúngica causada pelo Rhinosporidium seeberi e considerada rara, principalmente com acometimento ocular. Apresenta-se com lesões branco-amareladas de pontilhados finos na conjuntiva. Pode levar ao afinamento escleral devido à inflamação crônica e formação de granulomas que comprometem a estrutura do tecido. O diagnóstico diferencial com tumores conjuntivais é de suma importância para a abordagem terapêutica. O tratamento com enxerto escleral mostrou benefício estético, de preservação do globo ocular e da acuidade visual no caso abordado.

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